SÉTIMOS ANOS
DANÇA
Coreografia para a cidade
Artistas da dança
também buscam se relacionar com as paisagens de suas cidades para se aproximar
das pessoas que as habitam e provocar outros modos de olhar e perceber os
lugares.
Imagem retirada do livro “SE LIGA NA ARTE 6º ano”,
pág. 16
Na
década de 1970, a bailarina, coreógrafa e professora de dança Lia Robatto
(1940-) renovou a cena da dança no Brasil ao desenvolver seus trabalhos em
ambientes diferentes do palco tradicional. Em 1977, seu espetáculo Ao pé do caboclo surpreendeu as pessoas
que passavam pelos arredores do Largo do Campo Grande em Salvador (BA).
A
Artista organizou dois cortejos que saíram de lugares diferentes e, ao som da
Banda dos Fuzileiros Navais, percorreram as ruas próximas ao Largo até chegarem
ao Monumento Heróis do Dois de Julho.
Cada
intérprete elaborou seus movimentos e personagem com base na sua identificação
individual com o caboclo e outras figuras
históricas do Dois de Julho. A partir disso, Lia Robatto organizou a
coreografia. O espetáculo foi um modo de promover uma reflexão sobre o fato
histórico e, também, de se relacionar com a arquitetura de um lugar que não foi
originalmente concebido com esse propósito, mas onde uma manifestação artística
como a dança pode acontecer.
PROPOSTA 1: Copiem o texto acima em seu caderno e
responda as questões abaixo.
Se uma peça de
dança ou teatro envolvesse um monumento de sua cidade, quais histórias poderiam
ser contadas? Que situações poderiam se tornar danças? Como seriam essas
danças?
Observação:
Texto, imagem e questões retiradas do livro “SE LIGA NA ARTE 6º ano”.
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